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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
























Absoluta...

Se for vir saudade, venha
Latente, intensa, duradoura...
Saudade só pode ser assim,
Carregada de tudo o que nos
Cobra a ausência, de todos
Os momentos levados
Pela mão do tempo, mas
Que no coração permanecem...
Nada de saudade vazia,
Aquela que somente machuca
E o olhar perde-se no vão de algum
Horizonte indiferente...
Venha com a necessidade
Do amor que passou,
Da carícia no corpo que ainda
Faltou o fazendo encolher-se
Na agonia de querer sentir...
Do beijo apaixonado e das
Palavras murmuradas entre
Risos ou lágrimas...
Ah saudade... Se for vir,
Venha absoluta... Venha
Na força do que foi vivido
E consagrado na alma...

Maria A.





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