MADRUGADA.
Já se faz madrugada
No meu bandolim.
Meus dedos ébrios
Perderam o enredo.
O passo sem compasso.
Proclamando agonia
Transpirando desertos
Nas calçadas vazias.
No meu coração,
Entorna estrelas
Da sua saudade.
Ouço a voz do vento,
Me convidando a caminhar,
Na direção do oásis
Dos meus pensamentos.
Se fez madrugada em mim!
Many Pallo
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