Força interior...
É isso que uma escritora tem que ter...
Ela tem que ir além de si mesma,
não pode ter margens,
contenções, intromissões,
seguir regras e acreditar em tabus.
Sim, uma escritora tem que desnudar
a própria alma e não ter medo de
incitar outras pessoas a fazerem o mesmo,
pois somente despidos de pudores e falsos moralismos
podemos navegar em mares distantes,
fazer descobertas inimagináveis e desatar nós emocionais.
Uma escritora tem que
tocar as almas dos seus leitores,
pegá-los pelas mãos e conduzi-los a um mundo mágico...
Onde as suas fantasias juvenis sejam retomadas
e a sua criança interior possa brincar
com sorriso de sol e sonhos de lua.
Escrever requer força, profundidade,
insanidade, desejo, gozo, amor,
desfalecimento e renascimento...
Requer verdade, exige inquietude
com gotas de sabedoria,
implica em comprometimento,
entrega e indiferença frente à opinião alheia.
Escrever exige coração,
fé, luz, garra, sentimento e loucura.
Apenas assim
as palavras também
se apaixonam pela escritora...
Somente assim
os deuses da inspiração
lhe aquecem a mente,
incitam a alma e
abençoam as suas criações.
Lígia Guerra
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