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terça-feira, 8 de novembro de 2011

MEU SILÊNCIO

Deito-me...
O meu corpo sepultado na
Minha própria cama.
Eu quase morto.
Apenas uma leve respiração e
Um fraco batimento do coração.
Eu sepultado.
O peso dos cobertores, o silêncio
Do quarto, o silêncio da morte.
E a noite que cai mansamente.
A solidão daquilo que fui um dia.
Eu na noite, escura, como todas
As manhãs escuras.
Voltou a chover.
A água estala contra a vidraça e
Quebra o meu silêncio.
Acordando-me de pensamentos
Macabros.

Alexandre Alaor

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